Nos últimos anos, o posicionamento digital vem se tornando algo essencial para profissionais de diversas áreas, incluindo a advocacia. O Provimento nº 205/2021, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), fornece diretrizes claras permitindo a publicidade e o marketing jurídico, garantindo que a comunicação dos advogados seja informativa e alinhada com princípios éticos, sem captação indevida de clientes.
Dentro desse cenário, estratégias digitais bem estruturadas podem ser utilizadas como ferramentas poderosas para ampliar a visibilidade profissional e construir autoridade sem ferir as normas da profissão.
De acordo com Priscila Pinheiro, advogada e CEO do grupo Adali, que integra a plataforma Adv Dinâmico, uma das formas mais eficazes e éticas para ampliar a base de clientes tem sido por meio da produção de conteúdos informativos, educativos e íveis, que demonstrem conhecimento jurídico sem prometer resultados ou oferecer captação direta.
Segundo a especialista, o marketing de conteúdo tem permitido que advogados mostrem autoridade e empatia, ajudando o público a compreender seus direitos e a identificar quando precisam de orientação legal. “Manter uma presença digital clara, profissional e coerente reforça a confiança sem ferir os limites impostos pela OAB. No entanto, nem todos os advogados têm tempo ou interesse na produção de conteúdo”, explica.
“Quando o conteúdo é produzido com responsabilidade, sem apelos comerciais, ele cumpre o papel de informar a sociedade sobre seus direitos e posicionar o advogado como autoridade no tema. Isso cria uma relação de confiança, que é o alicerce da advocacia”, acrescenta Pinheiro.
Conteúdo alinhado às diretrizes éticas
Para garantir um conteúdo jurídico dentro dos parâmetros éticos, é crucial que os profissionais evitem anúncios com promessas de resultados, linguagem comercial ou qualquer tipo de autopromoção que induza à contratação.
Conforme explica a CEO, é fundamental não exibir preços de serviços, rankings e avaliações, já que ações como essas são consideradas formas de mercantilização da advocacia. “O foco deve estar sempre na orientação técnica, na ética e na utilidade pública da informação compartilhada.”
Uma alternativa para quem deseja otimizar a prospecção de clientes sem recorrer a publicidade direta é o uso de ferramentas digitais especializadas. Segundo o cofundador do Grupo Adali e especialista em tecnologia, Gian Nunes, um exemplo disso é a plataforma Adv Dinâmico, que utiliza Inteligência Artificial (IA) para estruturar o tema do artigo escolhido pelo advogado. “O profissional pode revisar a estrutura sugerida e fazer edições, se necessário, demonstrando seu conhecimento técnico e conquistando autoridade no assunto, e a plataforma também possibilita que advogados encontrem clientes com a conexão direta através do Whatsapp”, explica.
Com o uso de plataformas especializadas, Nunes afirma que é possível promover um posicionamento digital mais bem estruturado, de uma forma que o cliente entenda os termos jurídicos mais facilmente, reforçando a confiabilidade. “A consistência nas postagens, a escolha de temas relevantes e o tom da comunicação ajudam a criar uma marca que reflete a identidade profissional. Quando o posicionamento está alinhado com a ética, ele se torna uma ferramenta de diferenciação legítima e respeitosa.”
Para o especialista em tecnologia, o Provimento reconheceu o papel social e educativo do advogado na internet, fazendo com que a presença digital deixasse de ser uma vantagem e asse a ser uma necessidade para quem deseja exercer a profissão de forma moderna, conectada e, ainda assim, ética.
“Com apoio da tecnologia o advogado pode se comunicar com autoridade, respeito e consistência e, com isso, construir reputação, atrair clientes e contribuir com o o à justiça”, conclui.
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